Ele era um bicho que batia com os
dedos nos alimentos e apodrecia os dentes,
ele gritava, ele comia unhas aparadas -
aparas de unhas. Ele arranhava tecidos,
escondia aranhas de jardim dentro de
peúgas velhas que já não calçava.
Ele ia-se suicidando conscientemente
com o tabaco, porque por vezes o amor
não serve, não encaixa.
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