o careca, a fufa, a miúda que estava com a fufa (acho que a fufa dava aulas no liceu, há uns anos), talvez a filha da fufa, portanto a fufa eventualmente nem sequer fufa, ou uma vez não, ou com uma seringa pela cona e, nesse caso, a companheira a meter a meita lá dentro e sempre fufa. a miúda é gira mas menor de idade e eu um homem feito, trinta anos e um coração despedaçado, a miúda no máximo uns catorze mas bonita, ao lado da fufa e o estúpido do careca a passear pelo foyer, "sou o dono disto", a ser o dono disto tudo, da madeira, do chão, das paredes, dos quadros, da tinta branca, das pessoas. o careca pode foder a miúda e ninguém lhe diz nada, ele é dono disto tudo; a fufa pode foder a miúda, é uma senhora de respeito e nunca ninguém vai saber, são amigas, a fufa tem coisas de adulto respeitável e culto para passar à miúda, mas se eu a fodesse na casa de banho deste café ia preso e deixava a criança magoada.
o meu coração despedaçado a procurar uma argamassa na cona menor de idade desta miúda e a deixar-lhe uma fenda, uma ferida num dos ventrículos metafóricos.
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