19/02/2013

cúbito no armário há vinte e sete anos

este é o século, o tempo. tudo o que tenho para dizer é nada, cabe numa linha, cabe numa mão pequena.

onde estão as mulheres que ainda me queiram, que ainda fiquem, que ainda permaneçam de noite e de dia, "rodeie-se das pessoas que gostam de si até aprender a fazê-lo sem ajuda de ninguém", onde é que estão essas pessoas? no espelho sou só uma doença e aos olhos dos que passam ao longo da minha extensão biológica também.

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